Que a língua galega era a mesma que a portuguesa, reconhecia-o até o LINGUÍCIDA Fraga Iribarne. TRAMPOSO E MENTIROSO como bom franquista, acrescentava que hoje são diferentes, para dividir o galego em duas categorias, o «galego existente» e o «galego seseante», impondo como modelo linguístico o «galego existente», a fala resultante de séculos de GENOCÍDIO, VEXAME, HUMILHAÇÃO E ANALFABETISMO da população da Galiza e da PROIBIÇÃO da sua língua. A nossa língua, com séculos de literatura UNIVERSAL, com FONÉTICA, LÉXICO E ORTOGRAFIA próprias, mais uma vez, determina-a o franquismo.
A luta da Galiza pela sua libertação particularmente contra o franquismo protagonizada pelo operariado e as classes trabalhadoras galegas foi acompanhada pela luta em favor da nossa língua sem que o Estatuto de Autonomia atual, criado pelo RACISTA, LINGUICÍDA, CORRUPTO E CHULO, Francisco Vázquez «Lalalá», dentre outros, e rejeitado pelo 80 % da população, contemplasse o que Ricardo Carvalho Calero lhes colocou: 1.- Que o galego é português. 2.- Um tempo de transição DIDÁTICO para essa VERDADE ser assumida sem traumas. O golpe militar da Guarda Civil de 23 de Fevereiro de 1981 instalou o franquismo de Aliança Popular no governo galego que decreta em 17 de Novembro de 1982, Fernández Albor e Filgueira Valverde, a continuidade do ANALFABETISMO da população da Galiza na sua própria língua e cultura PROIBINDO com todo RIGOR a essência do pensamento secular galego: A UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL.
ALFABETIZAR a população da Galiza na sua própria língua e cultura significa que a Educação Infantil, o Ensino Primário, o Ensino Secundário e, sobretudo, a Universidade, a EXCELÊNCIA do conhecimento, têm que ter a língua e a cultura da Galiza como objetivo PRIORITÁRIO de ensino dentro da cultura UNIVERSAL o qual entra em IRRESOLÚVEL contradição com a língua e a cultura espanhola disparatadamente RACISTA contra nós e hegemónica no ensino porque precisa «morfinizar» a população para ESPOLIAR as riquezas da Galiza. Eis a chave de tudo: fazer-lhe crer aos galegos e galegas que são espanhóis para tudo lhes roubar.
Um proletariado e umas classes trabalhadoras galegas ALFABETIZADAS na sua própria língua e cultura seriam uma força IMBATÍVEL que trazeria de imediato PROGRESSO E RIQUEZA para a Galiza, simplesmente porque acabaria com a TIRANIA E A ESPOLIAÇÃO ESPANHOLA para a população galega desfrutar DEMOCRACIA E RIQUEZA.
Daí a necessidade dos tiranos espanhóis de CENSURAR, FALSIFICAR, PROIBIR a nossa língua, cultura e história. Eis alguns exemplos: Nuno Freire de Andrade, da Ponte de Eume, irmão de Fernão Peres de Andrade, lutou em favor da UNIÃO da Galiza com Portugal o mesmo que Inês de Castro e os seus irmãos. No decorrer dos séculos a nobreza galega e a portuguesa tentaram sempre a UNIÃO, com derrotas que não evitaram a Independência da Galiza Sul que recebe a metade do mundo para que renuncie à Galiza Norte no Tratado de Tordesilhas. Genocidado e espoliado o mundo pelas monarquias Castelhana e da Galiza Sul, começa a ACUMULAÇÃO DE CAPITAL estudada por Marx, que continuam, ASSASSINANDO, ESCRAVIZANDO E ROUBANDO, a Holanda, a França, a Inglaterra. Durante esse tempo o Reino da Galiza é um Reino Escravo que nem direito ao voto tem nas «Cortes de los Reinos y las Províncias de Castilla»; Reino Escravo que em quinze anos do século XVII, século de RACISTAS, OBSCUROS, FALSIFICADORES E OURO, perde por GENOCÍDIO, ou «carne de canhão», UM TERÇO da sua população para «glória de Dios Nuestro Senhor y sus representantes en la Tierra, El Papa y los monarcas espanhóis» que continuam a dia de hoje de «pilinghrins» à PATRANHA do apóstolo Santiago contra a VERDADE da nossa idiossincrasia, Prisciliano, e a nossa língua que vai ser defendida, contra eles, em 17 de Maio em Campus Stela ou Livre Dom.
Escravos da Galiza Norte a lutar por romper as suas cadeias, UNEM-SE com Escravos da Galiza Sul, para em Tui, em 1901, criarem a UNIÃO GALAICO PORTUGUESA. Internacionalismo Proletário? Solidariedade Internacionalista? Não! UNIÃO NACIONAL DE PROLETÁRIA SOLIDARIEDADE.
Estas VERDADES estão rigorosamente CENSURADAS nos programas de ensino nas Universidades, Liceus e Escolas galegas: às nossas crianças não se lhes permite saber que Manuel Murguia em Tui, em 1891, afirmou que o galego, língua oficial em Portugal, é falado em todas as suas colónias; os meninos galegos podem morrer sem saber que o poema de Pondal do nosso Hino Nacional, apela para a UNIÃO galego-portuguesa; a Psicologia e a Linguística na Galiza têm interdito estudar que o betanceiro João Vicente Biqueira, dos três grandes de Psicologia no Reino espanhol, ele era um, que para além disso, ousado, afirmava que para ALFABETIZAR a população cumpria estudar a língua galega com DICIONÁRIOS E GRAMÁTICAS PORTUGUESAS; e as galegas Ciências da Comunicação concluirão que o viveirense Antão Vilar Ponte, durante décadas grande jornalista, não se estude na Faculdade porque deixou escrito e publicado em A Nossa Terra, Ideário das Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, que o Português é o Galego nacionalizado e modernizado, que a Galiza com Portugal forma nação única e que a Galiza Norte tinha que ser representada pelo governo da República da Galiza Sul na Liga das Nações. Que o «Sempre em Galiza» continue PROIBIDO E CONSTRANGIDO na Universidade e no ensino é uma boa mostra da IRRESOLÚVEL contradição Galiza-Espanha a qual se resolve com a Galiza LIVRE E UNIDA com Portugal.
Tudo isto e mesmo mais é o que nós convidamos a defender ao proletariado e às classes trabalhadoras galegas acudindo à manifestação que se celebrará às 12 horas do 17 de Maio de 2010 na Alameda de Compostela, manifestação contra o EXTERMÍNIO do galego que pretende o governo do Sr. Feijó.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 13 de Maio de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL